O 19 de abril não é uma data festiva, mas sim um marco de resistência e um grito por reconhecimento. É um dia para confrontar a história de violência, exploração e apagamento imposta aos povos originários desta terra. Suas culturas milenares, línguas vibrantes e a sabedoria ancestral que guardam sobre a natureza foram e continuam sendo marginalizadas.

Refletir neste dia é questionar o presente: as invasões de suas terras, a violência que sofrem, o desrespeito às suas tradições e a falta de políticas públicas eficazes que garantam seus direitos fundamentais. É preciso ouvir suas vozes, aprender com sua cosmovisão e apoiar suas lutas pela demarcação de seus territórios, pela preservação de sua cultura e pelo direito de existir com dignidade.

Que este Dia dos Povos Indígenas nos inspire a romper com a ignorância e o preconceito, a reconhecer a dívida histórica que temos com eles e a nos tornarmos aliados ativos na construção de um futuro onde seus direitos sejam plenamente respeitados e sua importância para a identidade brasileira seja finalmente valorizada.

Seguimos na luta!

Senalba Bahia

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